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Fifa vai avaliar pedido da Palestina sobre sanção a Israel

Conselho da entidade deve discutir em reunião em julho se pune clubes e seleções israelenses. Conflito na Faixa de Gaza escalou em outubro passado

A Fifa ordenou, nesta sexta-feira, uma avaliação jurídica urgente do pedido da Associação Palestina de Futebol (PFA) para que fossem aplicadas sanções a clubes e seleções de Israel, devido aos conflitos recentes sobretudo na Faixa de Gaza. A promessa, feita durante o 74º Congresso da Fifa, em Bangkok, na Tailândia, é de que o assunto será abordado em uma reunião extraordinária do Conselho da entidade em julho.

Em discurso no congresso, o presidente da federação palestina, Jibril Rajoub, argumentando a favor do requerimento, lembrou a suspensão da Rússia, há dois anos, devido à guerra na Ucrânia.

Formulada em meados de março em primeiro momento enviada à Uefa, a proposta palestina provocará o primeiro debate numa grande organização esportiva sobre as consequências da guerra na Faixa de Gaza, iniciada por Israel no outono passado, após o violento ataque de 7 de outubro perpetrado pelo Hamas.

Em um texto de sete páginas, a PFA denunciou uma série de violações dos estatutos da Fifa por parte da Federação Israelense de Futebol (IFA), que vão desde as consequências diretas dos atentados – “pelo menos 92 jogadores de futebol mortos” em meados de março e todas as infraestruturas desportivas de Gaza destruídas – à falta de luta contra a “discriminação e racismo” anti-palestiniano no futebol.

Ainda de acordo com o manifesto, dirigentes israelenses tem direcionado publicações nas redes sociais apoiando “o genocídio em Gaza”.

Apoiada pelas federações argelina, iraquiana, jordaniana, síria e iemenita, mas não pelas influentes federações do Catar ou da Arábia Saudita, a PFA apela, portanto, a “sanções apropriadas contra as equipes israelenses” e contra a IFA.

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