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Como falar sobre extinção com crianças de forma sensível

Falar sobre extinção com crianças pode parecer, à primeira vista, um desafio. Como abordar um tema tão delicado sem provocar medo ou tristeza? A resposta está na sensibilidade, na escuta ativa e em estratégias pedagógicas que acolham a curiosidade infantil. Para Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, autora do livro Bichos Vermelhos e especialista em educação ambiental, é possível conversar com os pequenos sobre a extinção de forma respeitosa, lúdica e profundamente educativa.

A infância é um tempo de encantamento com o mundo. E é justamente nesse período que se formam os valores e vínculos com a natureza. Ao tratar da extinção de maneira adequada, ajudamos as crianças a desenvolver empatia, responsabilidade e consciência ecológica — elementos fundamentais para a construção de um futuro sustentável.

Por que falar sobre extinção na infância?

A extinção de espécies é uma realidade urgente. No entanto, quando abordada com cuidado, pode se tornar uma porta de entrada para reflexões mais amplas sobre biodiversidade, preservação ambiental e papel do ser humano na Terra. Segundo Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, não se trata de impor culpa ou pânico, mas de despertar o interesse pelo cuidado com a vida.

Falar de extinção pode ser leve: veja como Lina Rosa Gomes Vieira da Silva aborda o tema.
Falar de extinção pode ser leve: veja como Lina Rosa Gomes Vieira da Silva aborda o tema.

Ao entender que alguns animais correm risco de desaparecer, a criança começa a questionar, pesquisar e buscar formas de ajudar. Essa inquietação é valiosa e pode se transformar em atitudes concretas de proteção e respeito à natureza.

O poder da linguagem lúdica

Um dos caminhos mais eficazes para tratar do tema é o uso da literatura infantil. Histórias bem construídas, com ilustrações envolventes e narrativas que apresentam os animais como protagonistas, ajudam a contextualizar a extinção de forma acessível e cativante.

A autora do livro Bichos Vermelhos, Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, criou uma obra que exemplifica bem esse propósito. No livro, os bichos ameaçados são apresentados com delicadeza e poesia, criando um vínculo afetivo com o leitor. A leitura desperta sentimentos de carinho e desejo de proteção, sem recorrer ao choque ou ao discurso alarmista.

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Impacto social através da educação: a missão de Lina Rosa Gomes Vieira da Silva Com iniciativas culturais, ambientais e solidárias, Lina Rosa Gomes Vieira da Silva faz do Centro Educacional Irmã Antônia um verdadeiro polo de transformação social. A escola fortalece vínculos familiares e comunitários, mostrando que educar também é construir pontes e oportunidades para todos. #LinaRosa #LinaRosaGomesVieira #LinaVieiradaSilva #LinaRosaGomes #LinaRosaVieira #LinaRosaGomesVieiradaSilva #QueméLinaRosaGomesVieiradaSilva

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Promover empatia sem gerar culpa

Ao falar sobre extinção, é importante evitar mensagens que possam sobrecarregar emocionalmente as crianças. O foco deve estar no cuidado, na possibilidade de mudança e no papel que cada um pode desempenhar. Perguntas como “O que podemos fazer para ajudar esse animal?” ou “Como podemos preservar a natureza ao nosso redor?” incentivam a participação ativa.

De acordo com Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, a escuta é essencial nesse processo. É preciso abrir espaço para que as crianças expressem suas dúvidas, medos e sentimentos, e conduzir a conversa com sensibilidade e clareza. O objetivo não é proteger do tema, mas prepará-las para lidar com ele de forma construtiva.

Ações concretas na escola e na família

A abordagem da extinção pode ser ampliada com atividades práticas e projetos interdisciplinares. Montar painéis com imagens de animais ameaçados, realizar pesquisas em grupo, criar histórias coletivas ou desenvolver campanhas de sensibilização são formas de reforçar o aprendizado de maneira ativa.

Lina Rosa Gomes Vieira da Silva reforça que as crianças se tornam multiplicadoras do que aprendem. Quando envolvidas em projetos sobre a fauna brasileira, por exemplo, levam o assunto para casa, discutem com a família e contribuem para expandir o conhecimento em sua comunidade.

Conclusão: falar com cuidado, ensinar com esperança

Conversar com crianças sobre extinção exige mais do que conhecimento: exige escuta, empatia e uma profunda confiança na capacidade de transformação que existe na infância. Quando essa conversa é conduzida com sensibilidade, abre caminhos para o despertar ecológico e para o compromisso com a vida.

A atuação de Lina Rosa Gomes Vieira da Silva mostra que é possível e necessário trazer temas ambientais complexos para o universo infantil, sem perder o encantamento. E quando a criança compreende que pode fazer a diferença, ela se torna uma aliada essencial na proteção do planeta.

Autor: Lebedev Petrov

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