Tecnologia

Como a inteligência artificial está revolucionando o futebol brasileiro e europeu

A inteligência artificial no futebol está transformando o modo como o esporte é praticado e gerido tanto dentro quanto fora de campo. O uso dessa tecnologia já é uma realidade em clubes como Palmeiras e Atlético-MG, além de estar fortemente presente em grandes times europeus como Sevilla e Liverpool. A inteligência artificial no futebol tornou-se ferramenta essencial não apenas para melhorar o desempenho dos jogadores, mas também para decisões administrativas, estratégias de marketing, captação de talentos e fidelização dos torcedores. Seu impacto é tão abrangente que já influencia até mesmo na renovação de planos de sócios e na forma como as equipes analisam vídeos de jogos.

No Palmeiras, a inteligência artificial no futebol tem papel central nas decisões da comissão técnica. O clube conta com um núcleo especializado que colabora diretamente com o treinador Abel Ferreira. Os dados coletados nos treinamentos são processados para gerar análises táticas profundas, que mostram movimentações ideais dos jogadores de acordo com o plano de jogo. Essa integração entre tecnologia e comissão técnica permite que o clube otimize seu modelo de jogo, identificando padrões e oferecendo aos atletas e treinadores informações precisas sobre triangulações, velocidade de passes e posicionamento. A inteligência artificial no futebol, nesse caso, se mostra como um recurso estratégico de ponta.

Outro exemplo marcante da inteligência artificial no futebol é o uso de sistemas generativos que criam dados mesmo quando a câmera não captura todos os movimentos no campo. No Palmeiras, esse tipo de tecnologia é aplicado para completar a visualização tática dos atletas durante uma partida. Com isso, o clube consegue reconstruir cenários completos e simular outras possibilidades de jogadas, incluindo opções de passe que poderiam ter sido melhores. A inteligência artificial no futebol permite, assim, analisar cada decisão tomada dentro do jogo com mais clareza, contribuindo diretamente para a evolução do desempenho dos jogadores.

No Atlético-MG, a inteligência artificial no futebol também se tornou parte fundamental da estrutura. Na Arena MRV, o clube utiliza um aplicativo exclusivo para entrada de torcedores, o que gera uma imensa base de dados. Essa informação é usada para mapear o comportamento dos fãs e desenvolver campanhas personalizadas, aumentando a taxa de renovação de planos de sócio. O clube chegou a recuperar mais de sete milhões de reais com estratégias baseadas nessa análise de dados. A inteligência artificial no futebol mostra sua eficiência até mesmo fora das quatro linhas, impactando diretamente o faturamento dos clubes.

Além da gestão e análise tática, a inteligência artificial no futebol vem sendo amplamente utilizada na captação de novos talentos. Um exemplo disso é o aplicativo Footbao, criado por suíços com tecnologia brasileira. O sistema permite que jovens jogadores subam seus vídeos de habilidades e criem perfis completos. A partir disso, algoritmos analisam cada detalhe técnico e cruzam com as exigências de clubes parceiros, como o Lecce da Itália. A inteligência artificial no futebol, nesse contexto, torna o processo seletivo mais democrático, permitindo que talentos de regiões remotas sejam descobertos sem a necessidade de grandes peneiras presenciais.

A inteligência artificial no futebol europeu também se destaca em clubes como o Sevilla. Lá, a tecnologia é usada para analisar mais de 200 mil relatórios de scouts acumulados ao longo de uma década. Com ajuda de sistemas generativos, é possível cruzar descrições subjetivas com características procuradas pelos treinadores. Assim, um pedido como encontrar um atacante de referência pode ser rapidamente atendido com base em informações detalhadas já existentes. A inteligência artificial no futebol poupa tempo, elimina erros de avaliação e aumenta a assertividade nas contratações.

No Liverpool, a inteligência artificial no futebol é usada até mesmo para treinar bolas paradas. Um programa analisa escanteios e recomenda jogadas específicas com base em dados estatísticos. De acordo com o clube, 78% das decisões sugeridas pela IA resultam em gols. Esse dado revela o potencial da tecnologia em áreas antes consideradas aleatórias ou intuitivas do jogo. A inteligência artificial no futebol torna cada jogada mais racional e baseada em previsões matemáticas que aumentam a chance de sucesso.

Com todos esses avanços, fica claro que a inteligência artificial no futebol não é mais uma aposta para o futuro, mas uma realidade presente e em constante expansão. Ela oferece vantagens competitivas significativas para clubes que souberem utilizá-la com eficiência. Do campo ao escritório, passando pela torcida, pela base e pelo marketing, o impacto é profundo e irreversível. A inteligência artificial no futebol transforma o esporte mais popular do mundo em uma ciência cada vez mais precisa e conectada com a era digital.

Autor: Lebedev Petrov

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